Um filho por encomenda
Era um vez um rei que não tinha nenhum filho.
Até que um dia, decidiu convocar os cientistas para criarem um príncipe perfeito.
Este demorou mil dias e mil noites para ser criado.
O pequeno príncipe tinha tudo o que precisava. Havia sempre uma máquina para tomar conta dele.
Um dia, adoeceu.
O cientista levou-o para o hospital, juntamente com as máquinas.
o menino começou a chorar.
Todas as máquinas de divertimento estavam ligadas mas, ele continuava a chorar.
O que ele precisava era da atenção de um pai e por isso, desligou-se de todas às máquinas.
Assim que o rei soube o que se passara decidiu dar ao menino mais atenção, do que a que lhe tinham dado.
E assim, todos ficaram felizes.
Século XXVII cidade de Alcochete
No século XXVII, na cidade de Alcochete, vivia o senhor Roquete, que vendia sabonete.
Era uma bela cidade, com prédios de mil andares e fábricas aos milhares.
Só havia um senão, naquela cidade havia um certo cheirete que subia desde o antigo rio Tejo.
Por isso, o senhor Roquete vendia tanto sabonete.
Por isso, o senhor Roquete vendia tanto sabonete.
Com o dinheiro do sabonete, o senhor Roquete ficou rico e comprou um prédio para morar, um carro para andar e um foguetão para viajar.
Também mandou construir umas fábricas. As suas chaminés começaram a deitar fumos de várias cores e o ar tornou-se irrespirável.
Tudo e todos passaram a usar máquinas de oxigénio.
Então, o senhor Roquete viajou no se foguetão e foi parar a um planeta desabitado onde decidiu morar.
Alguns anos depois, começaram a chegar mais pessoas e de novo começaram a construir.
O senhor Roquete com medo que o mesmo voltasse a acontecer, partiu de novo para um planeta que iluminava a noite, até que percebeu que estava de volta à sua cidade de Alcochete.
Bárbara Marques
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